Os assassinatos de uma mulher com a qual conviveu por quase um ano na cidade satélite de Planaltina, no Distrito Federal, e de um menino de sete anos, filho de uma ex-companheira, no município de Val Paraíso, em Goiás, estão entre os vários crimes praticados por Ribamar Rufino de Lima, de 38 anos, preso, nesta terça-feira (6), em Salvador. Policiais do Departamento de Narcóticos (Denarc), numa ação em apoio à 31ª Delegacia de Planaltina, localizaram o criminoso na casa de uma irmã, no bairro Sussuarana, portando uma cédula de identidade falsa.
Com mandados de prisão preventiva, expedidos pelos tribunais do júri do Distrito Federal e de Goiás, e pela Vara Crime de Minas Gerais - estado onde participou de um roubo qualificado -, Ribamar foi interrogado pelo delegado Jorge Figueiredo, diretor do Denarc, ao qual relatou episódios de sua vida criminosa, desde que saiu de Salvador, em meados da década passada. Depois de praticar vários delitos nos dois estados vizinhos, ele retornou à Bahia, em 2011, passando a agir na capital e na cidade de Ilhéus.
Apresentando um ferimento de bala no braço, contraído durante uma recente tentativa de assalto em Ilhéus, o homicida informou ao delegado Jorge Figueiredo ter participado de um roubo em Belo Horizonte, no ano de 2004. Dali fugiu para Val Paraíso, onde passou a se relacionar com Adriana Ferreira que, segundo ele, foi coautora do assassinato do próprio filho. O crime ocorreu em 2006 durante uma briga do casal, tendo Ribamar e Adriana esfaqueado o garoto, numa circunstância não esclarecida por ele no interrogatório.
Os homicidas fugiram juntos para Minas Gerais, sendo capturados alguns dias depois naquele estado. Trazidos de volta a Planaltina, eles foram condenados a 21 anos de prisão. Adriana continua cumprindo pena em Goiás, mas Ribamar, beneficiado pelo regime semi-aberto após quatro anos no presídio, seguiu como foragido da Justiça para a cidade satélite de Planaltina.
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